Não pelo Oscar, mas...

Cisne Negro - Darren Aronofsky

Alguns filmes são marcantes dentro de um contexto pessoal de quem os vê. Dificilmente alguém enxerga logo de cara, "a cara" do filme pela visão de seu diretor, vai-se muito pelo que está ali, na frente e não pelo seu significado.
Um filme como "O Cisne Negro", por exemplo, pode ser um exemplo disso. Talvez o que se vê seja tão simples quanto o que não se pode ver - e isso é que faz do que está na película, uma grande obra.
Ok, não me referia ainda à técnica da coisa, o processo de produção e etc, mas sendo a obra como um todo, suas partes também se destacam.
O último filme de Darren Aronofsky vem com a proposta de integrar e destruir certos conceitos - o da bailarina pura é um deles, e me fez lembrar a musiquinha da Adriana Calcanhoto "Ciranda da Bailarina". Além de ser notório o interesse em se fazer um filme sensível o bastante para que não fosse agressivo, mesmo com o enredo que se propôs e as alucinações (coisa de Aronofsky).

Então, o filme é bom, não tão carregado quanto esperava (vale como referência "Requiem Para um Sonho") e até entendo a razão de concorrer ao Oscar, mas acho difícil levar a estatueta - ninguém gosta de ter sua masturbação interrompida porque sua mãe está no quarto, né? rs Ok, brincadeirinha...rsrsrsrs


Ah claro, não poderia deixar de comentar sobre a brilhante atuação da eterna Rainha Amidala, a senhorita Natalie Portman; que deu uma intensa atividade à personagem, trazendo para nós um pouco de sua capacidade de entrega e personificação.
Vincent Cassel e Winona Ryder integram o elenco perfeito para a trama, além da jovem Mila Kunis.


Entre hoje a amanhã, devo ir ver "O Discurso do Rei" e "O Vencedor". Já "Bravura Indômita" verei em casa mesmo.


Comentários

Postagens mais visitadas