Maçã cremada

Começando mais algumas escritas para entreter o seu tempo com um pouco de leitura sobre minhas ponderações. 
Cansados já de tanto ouvir falar em Steve Jobs ou Apple? Espero que não, pois esse post vai tratar um pouco disso. Sem bajulações ou saudosismo, apenas com o que de real pode ser dito.

Falar do mundo como o conhecemos, é falar de Jobs. Não que ele fosse o homem mais inventivo e genial da história, mas certamente será lembrado como um destes. Isso porque o cidadão era danado de esperto, aproveitava tudo que o cercava para um uso direcionado. Idéias que já existiam, fundiam-se com outras em sua cabeça e, a partir daí, vinham os produtos que tencionavam a facilitar uma determinada necessidade. 
Certo que tais produtos nem sempre eram de fácil uso ou acesso, justamente porque se moldavam a um perfil próprio e não um de mercado existente. Jobs fazia questão da exclusividade. Além da aparência, das pequenas firulas e, claro, da usabilidade. Fato mesmo é que idéias vindas dele se propagaram e transformaram um pouco, o mundo que conhecemos. A maneira de nos comunicar, interagir, usar... Ele queria que seus produtos resumissem facilidades, aliados com um bom design e qualidade. E essa era a razão de serem tão caros. Exclusividade - ser exclusivo não é ter algo único, mas é excluir que outras pessoas também o possua.

Mais uma vez, o cara não era o gênio da criação, mas na minha concepção, era um dos gênios da compilação. Apenas aliava a isso um bom gosto. Os designers o adoravam, os projetistas o detestavam (assim como algumas pessoas de seu convívio, pois segundo consta, era um "cavalo batizado") e os usuários o endeusavam. Forte isso, né?
Fazer o quê, se o cara usava as ferramentas que mundo lhe fornecia; mexia com os desejos das pessoas, sem mesmo elas saberem que queriam tais coisas.
Nunca gastou com pesquisa de opinião, pois segundo ele, o consumidor não podia opinar sobre nada novo, já que se basearia em ago já existente;
Nunca teve um diploma universitário, pois sempre se envolvia demais com os projetos, que lhe roubava quase todo o tempo;
Nunca abriu mão de curtir os prazeres da vida privada (drogas, música e etc);
Nunca deixava sua vida pessoal exposta.

Um exemplo de pessoa? Na minha visão, não. Mas sabia usar um marketing como ninguém. Isso sim, serve de exemplo.

Bem, mas acho que já me estendi demais por aqui, queria apenas deixar registrado a partida do cara que tinha trabalho no nome, que teve sua contribuição aqui no planeta, agradecer algumas coisas e por aí vai. Ah sim, sem esquecer que ele era mortal.
Eita, ia esquecendo, acho que a Apple vai pro saco já já sem ele.

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