Política circense.

Aviso logo, não sou partidário de nenhuma congregação ou partido político.

Viram os últimos fatos ocorridos no cenário político Recifense? Pois é, o PT contra o PT. A meu ver, no frigir dos ovos, o partido acabou dando um tiro no pé.

Minha gente... não havia um adversário disparadamente forte para fazer oposição nas próximas eleições municipais. Seriam apenas Mendoncinha (que não ganha nada, devido à sua empatia e histórico familiar), o cabrinha lá do PSTU? Ou o outro do PSOL? Waldemar Borges quem? Pois é... não havia nome forte, mas agora há.

Não sou a favor de “João da Bosta” ou “João do Buraco” ou ainda “João Teimoso”, mas também não tem nada de Humberto Costa se meter onde não foi chamado. Esse cidadão não ganha nada, nem simpatia de bebê nas ruas. Relembrem-me aí a última vez que ele ganhou algo nas urnas, algo com significância... putz... nem os grilos se manifestaram.

Ah sim, teve o lance de se eleger senador da República pelo Estado de Pernambuco. Pois é, se elegeu né? Mas na verdade quem o fez elegível foi Eduardo Campos, o Super Governador. Se não fosse por ele... francamente, teria sido um fiasco vexatório.

E ainda falando no Senhor Senador em questão, estão lembrados quem é o suplente dele? Sim, o cabra que vai assumir a cadeira de Senador em sua ausência? Um doce pra quem disser o nome da pessoa "gente mais do que do bem meeeeeeeeeeesmo" para o Estado, para nós, otários eleitores: Joaquim Francisco.

Com toda desgraça, o cidadão de Angelim, João da Costa, seria o nome para o PT tentar eleições. Mas não será, e merdas acontecem.

Montem a equação e analisem bem a linha política que se desenha para a cidade do Recife, que terá um dos maiores orçamentos do país nos próximos anos, depois decidam o seu voto. Mas não se preocupem, se voto mudasse alguma coisa, seria proibido nesse país.

Mais um adendo: o PT, de representação dos trabalhadores não tem mais nada; o autoritarismo marca suas decisões hoje em dia (visto como foi decidido "expulsar" João da Costa da disputa). Virou um partidozinho rasteiro e sorrateiro em seus interesses, ou seja, um partido como outro qualquer nesse país.