Pulp Fucking Cinema Fiction

Em 1995, fui desadvertidamente ao cine São Luíz, no centro do Recife, assistir a um filme que vinha sendo considerado um marco no cinema. Até aí não entendia patavinas do que isso poderia significar.
Eu sempre entendia cinema como um local divertido para ver filmes de aventura ou comédia. Entendi que filme nacional era putaria e que filme grande era filme de época, clássicos como "E o vento Levou". Não fazia idéia do que me esperava ali.

Então, sentei à cadeira da parte superior e esperei começar. Tinha lido em algum lugar que o tal filme era muito violento e que talvez fosse até tirado de cartaz logo. E eu ali, esperando começar. Chuck tava lá e ficávamos especulando que danado de filme era esse que seria o "foda".
Daí, apagam-se as luzes e me vem isso aqui:



e pelos minutos seguintes, foi-se o desdobramento num ritmo invertido, picotado. Com pitadas de humor negro e ação. E tinha elementos de filmes cults e também escrachos... "que porra é essa?!" ficava me perguntando... a admiração ia aumentando junto com cada música que se apresentava ali.
Ali, conheci cinema. Ali entendi o que era "fazer filme". Ali, me apaixonei e fui em busca de todo o tempo que  havia perdido.

Pulp Fiction, de Tarantino me trouxe o cinema possível, do impossível, diante dos meus olhos e ao alcance de minhas mãos.

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